PARIS (AP) - Fotos de mãos vermelho-sangue em um memorial do Holocausto. Caixões na Torre Eiffel. Uma falsa campanha de recrutamento militar francês pedindo soldados na Ucrânia, e importantes sites de notícias franceses registrados de forma improvável em um território do Pacífico obscuro, com uma população de 15.000 habitantes.

Tudo isso faz parte de campanhas de desinformação orquestradas da Rússia e visando a França, de acordo com autoridades francesas e especialistas em cibersegurança na Europa e nos Estados Unidos. As eleições legislativas da França e as Olimpíadas de Paris os intensificaram.

Mais de uma dúzia de relatórios emitidos no último ano apontam para um esforço intensificado da Rússia para minar a França, em particular os próximos Jogos, e o Presidente Emmanuel Macron, um dos apoiadores mais vocais da Ucrânia na Europa.

Esta história, apoiada pelo Centro Pulitzer para Reportagem de Crise, faz parte de uma série da Associated Press que cobre ameaças à democracia na Europa.